A CPI da Corrupção

Para quem se dispõe a escrever sobre a corrupção no Brasil, é uma dificuldade, não por falta de fatos, pois estes seriam suficientes para gerar um artigo resumido de: pelo menos cinco mil páginas, se reduzirmos, cada evento, a algumas linhas apenas.

É preciso que se tenha a consciência, de que a corrupção na administração pública é uma peste que contamina todas as nações do nosso planeta terra. Felizmente, a peste de que falamos não é uma invenção Brasileira.

O que temos a lamentar, é que as nossas autoridades, os nossos Senadores e Deputados, não tenham se conscientizado de que a corrupção é como uma moeda, com faces, se num lado estão os corruptores, no outro estão os corruptos e vive versa. Não existem corrompidos sem que haja corruptores; nem existem corruptores sem que existam corruptos dispostos a serem corrompidos. Ambos são contraventores, e proliferam, de forma vergonhosa e lamentável, tanto na iniciativa privada quanto na administração pública.

São tantos os escândalos que se sucedem neste País, só para citar alguns. Os mais tumultuados: o Mensalão, Escândalo do DENIT, Corrupção na Previdência Social, no Ministério do Trabalho, a CPI do Cachoeira, O escândalo do caseiro envolvendo o então Ministro Palocci e altos funcionários da Caixa Econômica Federal. E ontem o grande golpe de 100 milhões de reais no Banco do Nordeste.

Hoje é 4ª Feira 12/06/2012

Citamos aqui alguns fatos que ocorrem enquanto escrevemos e estamos vendo e ouvindo o depoimento do Governador de Goiás Sr. Marcondes Pirilo, e, lamentavelmente, sega-se a triste conclusão de que os ilustres deputados e senadores, realmente, não têm interesse em apurar a verdade. O interesse é puramente político, livrar de responsabilidades, face os fatos, os seus correligionários. A oposição elogia o governador, os deputados e senadores da situação buscam todos os recursos para fazê-lo cair em contradições. O grande Circo estava armado e paramos de escrever para assistir o lamentável espetáculo.

             Hoje 5ª Feira 13/06/201

Acabamos de ver e ouvir o depoimento do governador Ângelo Queiróz do PT. Foi um espetáculo lamentável e vergonhoso; armado para salvar imagem de um partido político, mas que comprometeu mais a imagem do congresso nacional aos olhos da nação.

Mas espero que fique claro, que não estou tomando o lado da situação ou da oposição, posto que em ambas as oitivas a situação se polarizou. Quando depunha o Sr. Marcondes Pirilo, os nossos ilustres deputados da situação buscaram todos os argumentos, uns válidos outros absurdos, possíveis para transformar o depoente de testemunha em réu.

Hoje, no depoimento do Governador Ângelo Queiróz, a situação se inverteu, os deputados da oposição pareciam meio perdidos o que possibilitou aos deputados da situação que são a maioria na CPI, ao encerrarem os trabalhos, se assim se pode chamar aquele bate boca, com o Governador do Distrito Federal quase ungido santo. A única coisa que não pode ser contornada e devidamente explicada foi à descoberta que alguns deputados e senadores do PT, acidentalmente, encontraram o Sr. Roberto Kavedich um dos donos da Delta; vejam onde, em um restaurante em Paris, e por educação, evidentemente, dividiram a mesa com o mesmmo. Mas a impressão que restou para quem assistiu a reunião da CPI os nossos parlamentares tinham uma única preocupação: comprometer os adversário aos olhos de quem assistia ao espetáculo deprimente. A corrupção, o desvio de verbas publica que pipocam por todo o Brasil, parece que não interessam a impressão que nos resta, é de que o Sr Cachoeira é o único grande corrupto deste pais, e que basta passar por ele e cumprimentá-lo, receber um telefonema seu, ou lhe dar um telefonema para se tornar também um bandido como costumam chamá-lo, a menos claro que o encontro seja casual em um restaurante de PARIS, pequena cidade onde os restaurantes são tão poucos que o não fazê-lo, significaria ter que ficar sem almoças ou jantar!